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Evex Brasil 2024 discute transição energética, com participação da Bahiagás
A Bahiagás marcou presença no EVEx Brasil 2024 – Natal Energy Experience, evento que teve a Transição Energética como destaque, reunindo os mais importantes agentes dos mercados de energia do Brasil e Portugal. O EVEx, que contou com a Companhia como um de seus patrocinadores, aconteceu nos dias 03 e 04/07, no SERHS Natal Grand Hotel & Resort, em Natal (RN).
No primeiro dia, o diretor-presidente da Bahiagás, Luiz Gavazza, participou do painel “Rota do Gás Natural e Biometano: combustíveis para a transição”, e destacou a importância do evento. “É uma grande vitória receber pela primeira vez o EVEx no Brasil, o maior evento sobre transição energética e redução da produção de gases de efeito estufa e industrialização verde na rota Ibero-Latino-Americana”, disse.
Segundo Gavazza, a transição deve ser integrada, utilizando todas as fontes de energia disponíveis, sempre visando à sustentabilidade. “Nós estamos aqui tratando de problemas sérios, que afetam as grandes cidades, e reduzem a qualidade de vida de boa parte da população. Por isso o papel fundamental do gás natural na transição energética, substituindo energéticos mais poluentes e reduzindo as emissões de CO2, e praticamente zerando os particulados”, afirmou. “É preciso avançar ainda mais, integrando os novos energéticos e ajudando a reduzir as emissões de carbono”.
O diretor-presidente da Bahiagás destacou que a alta demanda do gás natural nos setores industrial, comercial, residencial e de GNV demonstra que há uma demanda reprimida no Brasil. “Por isso a importância de discutir novas rotas de distribuição do gás natural. Hoje, os nossos gasodutos de transporte estão concentrados no litoral, e precisamos urgentemente interiorizar o gás natural”, comentou.
Para Heloísa Borges, diretora de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a transição energética precisa ser justa e inclusiva. “Quando a gente pensa em transição energética, estamos falando de um caminho longo, onde a gente tem que acelerar em alguns momentos, manter o ritmo em outros, tentando entender quais são as estratégias e as peças que a gente tem que colocar em movimento para ter resultados no ano seguinte, ou mesmo daqui a 5 anos, daqui a 10, 15 e 30 anos”.
Já a presidente de Associação Brasileira do Biogás (ABiogás), Renata Isfer lembrou que há um longo caminho a percorrer. “Não é uma descarbonização que vai ser de uma hora pra outra. Temos espaço para todas as energias renováveis, seja solar, eólica, hidrogênio verde e biometano”, ressaltou. “E o biogás, por exemplo, é extremamente versátil, podendo ser utilizado para geração de energia elétrica. E pra fazer o biogás, capturamos o metano que já está poluindo e transformamos numa energia constante e renovável. Transformamos o problema numa solução ambiental”, completou.
Ainda no mesmo painel, a diretora-presidente da Companhia Potiguar de Gás (Potigás), Marina Melo, reforçou a importância da sinergia que se precisa construir entre o gás natural e o biometano. A diretora ressaltou que as distribuidoras, como a Potigás, têm pensado em modelos de negócios sinérgicos que desenvolvem o setor, e reforçou a importância de se preparar a infraestrutura para o futuro, considerando gás natural, biogás e biometano, além de iniciativas como redes isoladas e consumidores livres.
Para finalizar, a gerente de Relações Institucionais da 3R Petroleum, Larissa Dantas, destacou a liderança da Bahiagás no mercado de gás. “O Nordeste hoje é inovador. E a Bahia foi pioneira na diversificação de surpridores, contribuindo para manter um preço muito competitivo”.
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